Passeio numa manhã de primavera

Hoje o dia amanheceu lindo, céu azul, promessa de sol forte através da janela, um vento gostoso as 7 horas da manhã. E então a lembrança chegou, o trabalho de hoje podia ser complicado.

Pessoa temperamental, quer tudo exatamente do jeito dela, cuidado a opinar sobre algo, haja com delicadeza, conquiste-a. A receita de bolo dada no dia anterior, veio a mente.

Chegando no local combinado, todos sorrindo, todos simpáticos!

O trabalho começa e peça também. A figura começa a mostrar suas vontades e seus trejeitos. Tudo bem, tudo correndo como mandava o script. Quando de repente, um de nós se esquece completamente da sua parte do texto, e pensa que é legal improvisar, esquece o recado do diretor, esquece que a pessoa tem suas peculiaridades. E o trabalho vira uma zona de guerra, uma guerra diplomática, quase como a vista no parlamento: "Excelentíssimo, o senhor está faltando com a verdade! Prezado colega sua ascendência é uma...". Tudo para manter o decoro.

O clima continuou complicado o resto do dia, e assim ficou.

Fim do "passeio", voltando para casa, parei para refletir, o que leva uma pessoa, a entrar em um conflito em que nada levará. Era um trabalho, se impor de forma ríspida, a base do enfrentamento, no máximo geraria um atrito que acabaria com o serviço.

Ainda não conseguir outra explicação, que não seja a de manter um suposto ego, pois "tenho três milhões de anos de experiência, e sei o que faço!" e assim, a experiência agiu como uma criança discutindo com outra para provar quem é tem a privada mais bonita.

As vezes me questiono sobre minhas atitudes, sobre essa coisa chamada maturidade. E cenas dessas me fazem perceber que não estou tão mal assim.

Paz a todos! Não permita que o caótico te contamine!

Beijo para quem é de beijo, e abraço pra quem não é!